BIOGRAFIA
Foi iniciada na Alemanha, uma reforma religiosa que também frutificava na cidade de Zurique, na Suíça, com Ulrich Zwinglio. Ele foi um reformador do cantão leste suíço, região de língua alemã, nascido na vila de Toggenburg, em Wildhaus, Sankt Gallen, em 1 de Janeiro de 1484.Sua familia tinha uma boa renda,seu pai e seu avo eram juis e fazendeiro em Wildhaus posibilitando zwuinglio de ter uma otima educação.Zwinglio estudou nas Universidades de Viena,em 1502 foi para a Universidade de Basiléia, onde, se formou em bacharel em artes,em 1504 vindo a receber o grau de mestre dois anos depois.Suas questões de maior interesse foi as Ciências Humanas e o Humanismo.
Zuinglio foi ao mesmo tempo pastor e patriota,teólogo e politico.Como o"mercenario de Cristo"(Christus,des reiser ich bin),elr aplicou a mensagem prostetante diretamente ás condições sócio-politicas de aeu tempo.
Em 1516, obteve umas versões latinas do Novo Testamento, que Erasmo de Roterdã havia traduzido do grego. Dedicou-se a estudar e a pregar, vindo a atacar as doutrinas romanas, especialmente a veneração dos santos e a venda de relíquias, as promessas de curas e o abuso originado na venda de indulgências. Em 1 de Janeiro de 1519, a sua popularidade lhe rendeu o nomeamento como pregador da colegiada de Zurique. Entretanto, o Papa Adriano VI o proibiu de pregar e exigiu que o consistório de Zurique o condenasse como herege. Assim no ano de 1523, Zwinglio apresentou diante do conselho da cidade os seus 67 Artigos ou Conclusões, em que reivindicou a supremacia da Escritura Sagrada sobre a autoridade papal e a tradição romana. Nestes artigos se opôs ao culto de imagens, a relíquia e aos santos. Parte da polemica contra as imagens ressaltava o fato que tanto o amor cristão estava sendo dispensado a objetos inanimados,embora tantas das verdadeiras "imagens de Deus",isto é, os cristãos,na terra,definhavam necessitados.Zwinglio afirmou que,"pelo amor da gloria de Deus,alguem deveria vestir as imargens viventes de Deus,os cristãos pobres, e não idolos de madeira e pedra". Atacou a doutrina sacramental romana e o celibato do clero. Zwinglio perdeu o apoio de Lutero no Colóquio de Marburg,em 1529,depois de não concordarem sobre a natureza da presença de Cristo na Ceia.
Ele mesmo contraiu casamento, em 1524, com Anna Reinhardt, uma viúva com quem vivia publicamente como sua esposa. Daí, mais energicamente em 1525, com a aprovação do conselho de Zurique transformaram os monastérios em hospitais, eliminou a missa e o uso de imagens nos templos, e adotou apenas dois sacramentos, o batismo e a Ceia.
Durante o seu esforço de implantação dos princípios da Reforma, Zwinglio não conseguiu banir definitivamente o catolicismo da Suíça, embora a sua obra tenha aberto uma larga porta para a Reforma na Suíça. Ele intencionado implantar a sua doutrina em outros cantões, assim seis deles tornaram-se seus seguidores, todavia, outros cinco cantões montanheses da região de Uri, Schwyz, Unterwalten, Lucerna e Zug mantiveram-se católicos. O ideal de Zwinglio para a Suíça, era de um “Israel” alpino reformado, cujos cantões corresponderia as 12 Tribos do antigo povo de Deus. No fim, a própria reforma Zwingliana dividiu o país, resultando na primeira guerra de religiões (protestante – católica).
A hostilidade entre os cantões desembocou, em 1529, num conflito armado, em que os católicos venceram. Dois anos depois, num outro conflito, os reformistas perdem novamente, e Zwinglio não era um pacifista radical ele aceitava que os homens lutassem pelos seus direitos patrióticos, mesmo ele não gostando de guerra se pronunciou em defesa de proteger seu País natal, vindo a morrer em um campo de batalha empulhando um machado de duas cabeças em 1531. Pondo fim à continuidade de sua obra na Suíça. Ele não obteve tanto êxito em sua tarefa de reforma como Lutero, e ficou quase que esquecido após a sua morte prematura.
Tópicos do pensamento Teológico de Ulrich Zwinglio
I – Compreensão de Deus
A doutrina de que Deus criou o universo a partir do nada (ex nihilo) havia sido um lugar–comum na teologia cristã desde a igreja primitiva.Zwinglio faz a parte daí a distinção absoluta entre o criador e todas as criaturas. Para ele o grande pecado cometido pela humanidade, era a idolatria, o que era apenas de Deus não poderia ser atribuído a pessoas.
A reforma para Zwinglio era algo importante, precisava retirar o polvo da idolatria para que o culto ao Deus único e verdadeiro fosse evidenciado.Em suas pregações falava do perigo que era a idolatria.”Chamo de profundeza da impiedade, quando deixamos Deus pelas coisas criadas, quando aceitamos humanos pelo divino”. E mais: “chamo meu rebanho para o mais longe possível, tanto quanto eu possa, de depositar esperança em qualquer ser criado, levando-o ao Deus único e verdadeiro e a Jesus seu unigênito”.
Zwinglio exorta a considerar dois conceitos: O primeiro diz, que o caráter e derivado da existência humana. A partir da questão da queda, os seres humanos subsistem, na medida em que somos criaturas, apenas sob o critério e pela boa vontade de deus.
Agostinho havia dito que se Deus desviasse seus olhos de nos por um momento que fosse, desaparecíamos do nada. Zwinglio era leitor sedento, das escrituras de Agostinho, e que nele havia o mesmo pensamento. Ele se perguntava: “Tudo o que ele é vem de Deus?”. O autor Timothy George comenta que este falar pode ser entendido com o comentário do Salmo 100.3. “Foi Deus quem nos fez, e não nós”.
O Segundo conceito e a lealdade absoluta e devida a Deus. O primeiro mandamento claro, “Eu sou Senhor teu Deus [...] não terás outros deuses diante de mim”. (Ex. 20.2,3).
Perguntar “quem é o teu Deus?”. Para zwinglio e perguntar. “Em quem você tem confiança?”.Se você põe a sua confiança em um dos santos, para todos os efeitos e objetivos você o colocou no lugar de Deus. Por que para Zwinglio, “ Deus é o bem e deve colocar toda a confiança para recebermos o bem (ou a benção) de quem precisamos. Ele explica que Deus não recebe uma confiança indiferente, ele afirma que não se pode servir a Deus e a outra coisa ao mesmo tempo. E que não se coloca a firmeza e credibilidade em outra coisa ao mesmo tempo. Zwinglio afirma a soberania de Deus na criação e salvação.
Usando a linguagem da Teologia Escolástica se referiu a Deus a primeira causa e o bem supremo. Para ela Deus e Criador, a fonte de tudo o que existe. Entretanto a não limitação criatura de Deus e que seu trabalho não é por acaso. Zwinglio diz: que tudo acontece por consentimento de Deus, ou seja, é ordenado por ele.
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II - A compreensão de Jesus Cristo
Zwinglio, Lutero e Calvino proclamavam salvação apenas mediante cristo: “ Cristo é o único caminho para a salvação,para todos os que existem e existiram”. Zwinglio dizia também que todos que permanecem no cabeça são membros e filhos de Deus, e tal é a igreja ou a comunhão dos santos, a noiva de Cristo. Ele preparou 67 artigos, onde insistia na salvação pela fé, na autoridade da bíblia, na supremacia de Cristo na igreja. Sobre a ceia do Senhor ele acreditava que a fé era a parte mais importante dos sacramentos e que a ceia do Senhor era “comemoração” e não uma repetição” de Expiação, pelo que o crente pela reflexão sobre a morte de Cristo recebe bênçãos espirituais.
A analogia teológica entre Lutero e Zwinglio, é que ambos afirmavam formalmente a definição do Concílio de Calcedônia (451). De que Cristo era “uma pessoa de duas naturezas”. Zwinglio ressaltava a distinção entre as duas naturezas. Contudo, nenhum deles caiu da corda bamba da ortodoxia cristológica, que é uma medida de sua (argúcia) teológica.
Zwinglio não tinha dificuldades em afirmar que Cristo estava presente na ceia de acordo com sua divindade. Entretanto, poderia estar presente corporalmente só pela contemplação e pela memória. O corpo de Cristo ressurreto e glorificado permanece no céu, sentado à direita de Deus.
Este teólogo procurava salvaguardar, a integridade da humanidade de Cristo. Para ele a ressurreição e a ascensão não tiraram de Cristo sua natureza humana finita. Antes de Cristo subir ao Pai, disse a seus dizendo aos seus discípulos: “ já não estou no mundo...” Daí, Zwinglio observou que essa frase continha o mesmo verbo da famosa “Hoc est corpus menum”. Que a permanência finita de Cristo à direita do Pai garantia seu advogado contínuo a favor dos cristãos e sua volta certa. Quando virmos retornar como partiu, saberemos que está presente.
Nos escritos de Zwinglio para Lutero intitulado “Exegese Amigável” relata a inferência que a carne é comida; negando que um ou outro dever estar errado.
Uma das preocupações de Zwinglio era a relação entre Encarnação e Eucaristia. Contudo, para Zwinglio, a ceia não era tanto a extensão da encarnação quanto um sinal apontando para singularidade histórica da encarnação. Assim, a morte de Cristo na Cruz, não é um suposto mastigar do corpo de Cristo na Eucaristia era “e único caminho” (der eynig Weg) para salvação.
Para Zwinglio, mesmo na expiação, a divindade de Cristo, e não sua humanidade, era crucial para salvação. A adoração de Cristo na ceia estava longe de ser uma questão de capricho pessoal – “não é algo superficial ensinar o que deve ser adorado”.
O foco da ceia para Zwinglio muda do ponto de vista dos indivíduos e das ansiedades, para a comunidade da fé que se reúne em torno da mesa. Já na sua concepção a eucaristia sofreu o que um estudioso chamou de “uma transformação decisiva”, o objetivo pastoral básico da ceia assim como do batismo continuava á ser congregacional e não individual.
Doravante, a liturgia reformada de Zwinglio foi celebrada pela primeira vez em 13 de abril de 1525. Naquela noite aqueles que se reunião na Grande Catedral encontraram uma mesa no meio da congregação, em vez de um altar no santuário. Em lugar de um sacerdote recitando uma liturgia arcana numa língua que eles não podiam entender, um pregador lia e proclamava a Bíblia em seu dialeto alemão da Suíça. Homens e mulheres uniram-se responsivamente na recitação do Gloria in Excelsis e do Credo Niceno, e oraram em uníssono o pai-nosso. Os ministros, vestidos com simples togas escuras, em vez das vestes clericais, distribuíam o pão e a taça de vinho entre os adoradores. Quando todos haviam participado, terminaram o culto cantando o salmo 113: “... Louvai servos do Senhor, louvai o nome do Senhor”.A igreja de Zurique celebrava essa refeição quatro vezes ao ano, para proclamar a morte do Senhor [e] dar testemunho por esse mesmo fato de que eles são membros de um único corpo [de que eles] constituem um só pão.
III – A Compreensão do Espírito Santo.
Zwinglio compreende que o Espírito Santo inspira os profeta e apóstolo a escrever a bíblia. O Espírito Santo ilumina o texto da Bíblia de maneira tal que sabemos e confessamos ser ela a palavra de Deus. Zwinglio respondeu como alguém chega a reconhecer a palavra de Deus nas Escrituras Sagradas dizendo haver uma única forma de receber essa percepção do Próprio Deus. O Espírito Santo nos dá sabedoria para confessarmos ser ela a palavra de Deus. Por esta razão Zwinglio despensou os canais oficiais interpretações aprovadas pelos papas, concílios e estudiosos e os pais da igreja. “A palavra de Deus pode ser entendida por um homem sem nenhum guia humano”
Zwinglio fez duas afirmações que seriam ainda mais intensamente associados por Calvino À supremacia das Escrituras Sagradas sobre a tradição humana e a iluminação interior de cada cristão pelo Espírito Santo. “Entendo a Escritura somente na maneira em que ela interpreta a se mesma pelo Espírito Santo” não requer nenhuma opinião humana.
Seu ponto de vista em nada diferente do que Lutero, aqui era de que todos esses concílios e documentos tinham de ser submetidos á pedra de toque das Escrituras se eles apresentavam Cristo, eram genuínos “do Espírito de deus”. Não havendo necessidade de reivindicar os pais, concílios, costumes e tradição eles meramente refletir a verdade contida nas Escrituras devidamente inspiradas e revelada pelo Espírito Santo.
IV - A Compreensão da Bíblia.
Zwinglio fala como alguém chega a conhecer a palavra de Deus nas Escrituras Sagradas dizendo que havia uma única forma de receber essa percepção do próprio Deus. O mesmo Espírito que inspirou os profetas e apóstolos a escrever a Bíblia estar presente para confirmar e persuadir-nos de sua verdade. Na sessão vespertina os homens do conselho apresentam seu veredicto: O mestre Zwinglio podia continuar manter-se como antes, proclamando o Santo Evangelho e os corretos divinos. Escrituras com o Espírito de Deus de acordo com suas capacidades. Em 1520, quando decretou que toda a pregação no Cantão de Zwirique devia estar em conformidade com a Bíblia.
Zwinglio entendia que a descoberta da mensagem da Bíblia era o meio pelo qual poder-se-ia descobrir a real natureza do Cristianismo. Para ele, a Bíblia é inspirada e impossível de ser compreendida sem o auxílio divino. Estudá-la, para ele, deveria diferenciar-se dos estudos de qualquer literatura por parte de um humanista. Em relação a sua hermenêutica, Gonzales (p. 74, 2004) diz que “ele aplica à interpretação da Escritura os princípios que aprendera dos seus estudos humanistas e, portanto, sua exegese tende a ser menos alegórica do que se tornara usual.” Para ele, a “Palavra de Deus” não é apenas a Bíblia, mas, igualmente, a “ação criativa de Deus” . Era também crença de Zwinglio que o conhecimento de Deus quanto a sua existência não era alcançado apenas por meio da Bíblia, mas igualmente pela razão humana. Porém, quanto ao conhecimento do que Deus é, o verdadeiro conhecimento só pode ser alcançado pela revelação divina na Bíblia.
Reflexões com base nos escritos da Bíblia:
“Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós vestidos de cordeiros, mas por dentro são lobos vorazes” (Mt. 7,15).
Pois quem guarda os preceitos da lei, mas faltar em um só ponto tornar-se-á culpado de toda ela.” (Tiago 2,10)
Irmãos ficai firmes e conservai os ensinamentos de que de nós aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa.” (2 Ts. 2,14)
V – A Compreensão do Homem
segundo as teorias de Zuinglio,o homem tinha uma compreensão de Deus totalmente obscura.
Um poema de Erasmo o impressionou,poema que dizia"Lamento jesus pela humanidade".E esse era realmente uma idntificacão desse reformista.
O decorrrer da aceitação,conversão e pregação do evangelho foi marcado por uma grande preocupação de Zuinglio com as "Conciencias fracas" dos homens:
Ele não entendia porque a humanidade procurava ajuda nas criaturas e não no craiador.Para tal ele fazia questão de manter seu rebanho distante de qualquer possibilidade de esperança em outro ser,que não fosse a Deus Unico,jesus o unigênito.
Ele fez duas considerações:
-essa mania de buscar ajuda nas criaturas vem do proprio carater derivado da conciencia humana.
-que os homens deviam lealdade absoluta a Deus,não adiantava pedir a Deus ,e por preocação pedir uma ajudinha a qualquer outra coisa,ja que Deus não tolera que a firmeza e confiança sejam colacadas em outro.
Ja que para os humanos não importava quem atendesse primeiro,ja que por fim eles sairiam no lucro.
O homem é tão mecanico que não divina,para eles só os grandes feitos eram atribuidos a Deus,ao invez de dar valor a essas coisas ,os homens perdiam tempo com curiosidades femininas,vans e inuteis.Para ele os homens devian contemplar com reverencia o Deus que lhes tinha revelado, e não desejar descaradamente tocar no que ele mantivera escondido.
Outra questão era a chamada salvação por predestinação que veio para derrubar a salvação por boas obras,mas ele teve problemas ja que o homem dizia"ja que sou predestinado possso fazer o que quizer que não perderei a salvação",o que ele queria era fazer com que o povo entendessse que por mais que eles fizesssem o erro,eles poderiam se arrepender e buscar a Deus,mesmo sendo eles não ouvintes do evangelho a muito tempo,por estarem fora dos limeites cronologicos ou geograficos da historia da salvação.
Ele tratou da relação do povo com a bliblia,se antes so os sabios ou estudados é que as entendiam,o povo se sentia menosprezado,incapaz de interpreta-la,ele trouxe a questaão que se Deus inspirou os profetas a escreverem as escrituras sagradas ,seria deus que os ajudaria a entende-las,e extrair o deveria ser correto e o que não deveria,segundo a interpretação do espirito santo que agora era mais proximo do povo,e não por intemedio de santos ou outros artifiios e sim pela ligação direta com Deus para qualquer um.
outro ponto era a religiosidade de todos,ja que para ele todo esse cerimonial existente na catolica era bobagem,e que os homens criam que isso os colocavan mais santos ou proximos a Deus,na verdade issso para a salvação era como empilhar blocos de gelo uns sobre os outros.E que em nada coperava.
Ele também via a moralidade muito particularizada,ele queria que o reino fosse exertno e que nenhuma das dimensãoe humanas poderiam ser excluidas das reivindicaçoes e das promessas do evangelho...
.VI – A Compreensão de Pecado e Salvação
Zwinglio, diz que: “Cristo é o único caminho para a Salvação, para todos os que já existiram, existem e existirão”. Suas doutrinas da predestuação, embora não idênticas permanecem junto com as de Calvino contra avaliação mais positiva do livre -arbítrio, tanto na teologia da contra reforma anabatistas. Os Anabaptistas sobreviveram na sua forma pacifista, como a Igreja Mennonita. Muitos Anabaptistas conservadores vivem em comunidades rurais isoladas e desconfiam do uso de tecnologia.
Para Zwinglio, tanto a queda dos anjos, como a queda de Adão e Eva foram episódios ordenados por Deus. De acordo com Gonzáles, Zwinglio compreendia que o propósito de Deus com esse plano era o de oferecer-nos a possibilidade de compreendermos a natureza da justiça a partir do seu contraste com o elemento antagônico chamado de injustiça. “Deus operou ambas estas coisas… Entretanto, ele não é injusto, nem o que ele fez é injustiça no que lhe diz respeito, pois ele não está debaixo da lei”.
Sobre a salvação pelas obras, Zwinglio a negava veementemente com a sua doutrina da predestinação. Não há salvação pelas obras, e sim pela eleição divina. Esforços humanos não cooperam em nível algum para a salvação do homem. A respeito dos que nunca tiveram a oportunidade de ouvir a mensagem do Evangelho, Zwinglio acreditava que eles poderiam perfeitamente figurar entre os eleitos visto serem os mesmos alvos de um julgamento divino numa base diferente. Em relação a liberdade de escolha humana, Zwinglio dizia que os seus defensores não entendem a profundidade das conseqüências do pecado original.
Para Zwinglio,entretanto,a suposta salvação de tais"pagãos"não estava baseada na revelação universão de Deus na natureza,muito menos nas próprias obras meritorias dele.Contudo mesmo isso era uma consideração insignificante,visto que a fé segue(e não presede)a eleição,assim como a flor surge de um botão.
Para o verdadeiro cristão,no entanto,a pesepção adequada da providencia de Deus era uma proteção contra as incertezas e os golpes da vida.Tanto em nossas vidas pessoas
quanto no grande palco da historia.
VII – A Compreensão da Igreja, Estado e Política.
Para Zwinglio não apenas a igreja, mas “O mundo todo” havia se tornado tão corrupto, perverso e desavergonhado que deveria ser absolutamente. Seu trabalho reformador buscava renovar as estruturas corporativas da sociedade e da política que ele chamava de “o estado atual das coisas”.
O ativismo de Zwinglio, sua prontidão em unir as tarefa da igreja com as do Estado,
sua sensatez e sua flexibilidade politica são marcos destintivos da Suiça e da Alemanha meridional.
Zwinglio mesmo tendo razoável confiança na capacidade dos magistrados para a reforma da igreja estabeleceu pelo menos dois controle contra o abuso em potencial da autoridade magisterial. Um era a possibilidade de depor um magistrado tirano.
Zwinglio admitia que governantes persistentemente maus pudessem ser expulsos pela vontade do povo.
A própria vocação profética de Zwinglio lançou-o diretamente na política de Zurique, na Confederação Helvética e no império.
Podemos facilmente ler Zwinglio como um tipo Maquiavel protestante, um estadista religioso decidido a dirigir o destino político.
O seu olhar era pela igualdade para comunidade e, especialmente pelos membros pobres e marginalizados. Assim sendo, Zwinglio criou um polemica contra as imagens dizendo que o amor do cristão estava sendo dispensado a objetos inanimados, embora tantas verdadeiras “imagens de Deus”. Isto é, os cristãos, na terra, definharam necessitados. Zwinglio afirmou que pelo amor da gloria de Deus, alguém deveria visitar as imagens viventes de Deus os cristãos pobres e não ídolos de madeira e pedra. Durante vários séculos, os cidadãos ricos havia encomendado missas pelos mortos, as quais supostamente apresariam sua jornada pelo purgatório. A missa foi abolida em território Zwingliano, essas encomendas foram convertida em fundo de caridade para os pobres, cujas necessidades eram mais urgentes do que as daquelas que já haviam partido. O envolvimento de Zwinglio em atividades econômicas e políticas dirigiam-se a uma reforma da comunidade inteira, de toda a vida social. A igreja e o estado encontravam-se relacionados como corpo e alma, distintos, mas necessariamente conjuminados e independentes. Mais do que qualquer reformador, Zwinglio reagiu contra a supremacia clerical da igreja medieval.
Zwinglio se levantou para unir as tarefas da igreja com as do Estado, a sua sensatez e sua flexibilidade política são marcas distintivas da tradição reformada.
Bibliográfia
CAIRNS, E. Earle: O Cristianismo Através dos Séculos; Uma História da Igreja.244-250
LINDBERG, Carter: As Reformas na Europa; tradução de DREHER, Henrique Luís;
SANDER Marcos Luís.São Leopoldo; Sinodal, 2001.pag.203-237
GEORGE,Timothy:Teologia dos reformadores.sociedade Religiosa;Vida Nova.São Paulo.1994.pag.110-161.
Angela serva do Senhor, muitob obrigado por sua ajuda
Bacharelandos do Curso de Teologia, Faculdade Batista Brasileiro.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
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